Resumo do livro Sapiens by Yuval Noah Harari
1. Compreender o passado para lidar com o presente e o futuro
Tudo começou há 13,5 mil milhões de anos com o surgimento da matéria e da energia, marcando o nascimento da física. Aproximadamente 300 mil anos depois, matéria e energia evoluíram para átomos e moléculas, revelando os segredos da química. A biologia apareceu pela primeira vez há 3,8 mil milhões de anos, com o surgimento dos primeiros organismos, enquanto a evolução do Homo sapiens, há 70 mil anos, preparou o cenário para a história humana.
Ao longo dos anos, três revoluções monumentais moldaram a humanidade:
- A Revolução Cognitiva, iniciada há cerca de 70.000 anos, marcou o início do advento da mente humana.
- A Revolução Agrícola, iniciada há 12.000 anos, fez a transição das sociedades da caça e da recolha para a agricultura e a domesticação de animais.
- A Revolução Científica, iniciada há cerca de 500 anos, revolucionou a nossa compreensão da natureza através de avanços na matemática, física, astronomia, biologia e química.
Nosso poder cerebral como Homo sapiens nos tornou o organismo mais influente da Terra. A evolução melhorou nossa capacidade neural, concentração nervosa e dependência de outras pessoas. Ao contrário de outras espécies, os bebés humanos não nascem totalmente maduros e requerem anos de cuidado e proteção. Nos tempos antigos, toda a tribo desempenhava um papel na criação de um filho, e aqueles com habilidade em conexões sociais tendiam a viver mais. Como resultado, nossos cérebros buscam naturalmente relacionamentos com amigos e familiares, percebendo-os como cruciais para a sobrevivência. Se esta notável correlação o entusiasma, este resumo também o entusiasmará, pois irá conduzi-lo através da história da humanidade e de como o nosso passado moldou a sociedade moderna. Aprender a história da humanidade é como compreender as instruções sobre o funcionamento interno de nós mesmos e do mundo.
Devemos desvendar os insights centrais do nosso passado para saber quem somos e o que o nosso futuro reserva.
Fique ligado para saber como a humanidade evoluiu e se transformou ao longo do tempo. Assim como o nosso desenvolvimento infantil moldou quem somos e por que agimos da maneira que agimos, a história molda o nosso comportamento e pensamentos.
2. A Revolução Cognitiva: alimentando a ficção e a cooperação
No passado, várias espécies humanas coexistiram até que o Homo sapiens conquistou o mundo e as substituiu. Os cientistas ainda procuram uma resposta conclusiva sobre como aconteceu a transição. Uma teoria propõe o cruzamento, enquanto outra propõe a teoria da substituição, sugerindo que o Homo sapiens matou espécies rivais.
Como evoluímos de criaturas primitivas para seres que governam o planeta? Uma das principais razões é a nossa linguagem única e flexível, que pode expressar os detalhes intrincados do nosso mundo complexo. Por exemplo, embora as formigas sejam adeptas da comunicação e da colaboração para tarefas simples, não conseguem aprofundar-se em assuntos familiares, emoções ou hierarquias sociais. Em contraste, partilhamos semelhanças nestes aspectos com os macacos. No entanto, a nossa capacidade de criar mitos complexos, deuses e outras obras de ficção concede-nos a supremacia sobre o mundo e une-nos como espécie.
A Revolução Cognitiva começou com ideias, fantasias e crenças, que levaram à formação e ao desenvolvimento de diversas culturas, nações e religiões. As pessoas sacrificam as suas vidas em guerras pela sua nação, dedicam o seu tempo a escritórios de advogados em busca de justiça e constroem igrejas para honrar os seus deuses. Nações, direitos humanos, estados, empresas, dinheiro e deuses são todos produtos da nossa imaginação colectiva. Estas “ficções” existem porque milhões de pessoas acreditam nelas e as apoiam, um resultado direto da Revolução Cognitiva.
Embora o nosso mundo tenha evoluído significativamente, o nosso ADN ainda carrega os padrões comportamentais dos caçadores-coletores de 30.000 anos atrás. Um exemplo é a nossa tendência de desejar alimentos com alto teor calórico, uma característica desenvolvida para a sobrevivência nos tempos antigos. Como resultado, mesmo com frigoríficos bem abastecidos, por vezes somos incapazes de resistir a comer demais.
No que diz respeito aos relacionamentos, o Homo sapiens historicamente abraçou diversas formas de relacionamento – alguns monogâmicos, alguns polígamos, alguns heterossexuais e alguns homossexuais.
Não existe uma maneira correta ou “natural” de viver, mas sim uma vasta gama de opções culturais para explorar e abraçar.
Antes da Revolução Agrícola, os humanos eram coletores de alimentos que sabiam tudo sobre o seu entorno; algumas horas de coleta e caça proporcionavam tempo suficiente para fofocar, brincar com as crianças e aproveitar a simplicidade da vida. Na época, fofocar era mais que um passatempo para curiosos; foi uma necessidade evolutiva compreender quem agiu em favor da sobrevivência da tribo.
Os forrageadores acreditavam no animismo, que afirma que animais, plantas, objetos e fenômenos têm alma. Esta ideologia implica que os humanos não estão no topo da hierarquia natural e que outras entidades não os servem, mas possuem os seus próprios sentimentos e necessidades.
3. Os dois lados da moeda da Revolução Agrícola
A Revolução Agrícola começou há cerca de 12.000 anos e deu origem à agricultura, um passo fundamental na nossa evolução. Este avanço abriu caminho ao crescimento populacional e à formação de estruturas sociais mais complexas, como cidades e estados, permitindo o surgimento de instituições políticas, económicas e culturais.
Embora as vantagens da revolução sejam inegáveis, devemos também estar conscientes das desvantagens e do preço que pagamos pelo progresso. Um custo da nossa evolução é a morte de um menino de quatro anos porque choveu demais e o arroz do seu pai não cresceu. Estabelecer-se num lugar e trabalhar mais contribuiu para a propagação de doenças e enfermidades; depender de uma gama limitada de culturas levou a uma dieta menos diversificada e nutritiva. Apesar de trabalharem mais do que seus ancestrais, as pessoas se viram presas a uma péssima qualidade de vida, sem ter como mudar.
Então, o desejo de uma vida mais fácil tornou-se uma faca de dois gumes, prendendo-nos com ainda mais deveres e lutas. Desde a Revolução Agrícola, temos confundido o luxo com a simplicidade. Muitos dedicam a maior parte do tempo ao trabalho, na esperança de um dia ter tempo suficiente para suas verdadeiras paixões. Mas esse desejo é acompanhado por uma hipoteca, filhos e o desejo de possuir mais. E com isso vem a surpresa de que o luxo não preenche o vazio dentro de nós, e trabalhar duro nem sempre nos dá o senso de propósito que desejamos. Também progredimos na criação de redes sociais para simplificar a comunicação e facilitar a conexão. Mas será que nos sentimos mais relaxados com toneladas de mensagens? Será um progresso genuíno se ficarmos mais ansiosos, estressados e sobrecarregados de trabalho?
Devemos garantir que vivemos uma vida plena e que o luxo não nos escraviza.
Não somos os únicos que sofremos com a Revolução Agrícola. As pessoas prejudicaram os instintos, a sexualidade e a vida social dos animais. Às vezes, envolvia crueldade, como cortar o nariz dos porcos para evitar a fuga ou matar bezerros para manter a produção de leite das vacas. Na agricultura moderna, os bezerros são afastados das mães e colocados numa gaiola do tamanho do seu corpo; eles não podem brincar ou caminhar, tudo em busca de músculos macios e bifes saborosos. Sua única interação com outras vacas é a caminho do abate iminente. Portanto, a lição é que pagamos pelo progresso e pelo luxo com o custo do sofrimento individual. Contudo, nem toda esperança está perdida; podemos escolher fazer melhor.
4. A desigualdade é produto das “ficções” que a sociedade criou
Hoje em dia, a igualdade é o nosso valor fundamental. Mas antes disso, as pessoas acreditavam que a hierarquia era a chave para manter a ordem, a prosperidade e a estabilidade. Apesar dos esforços para promover a igualdade, como a Declaração de Independência Americana, a supremacia de certos grupos sobre os marginalizados ainda reinava: os brancos sobre os negros e os índios, os homens sobre as mulheres e os ricos sobre os pobres. Estas “ficções” surgiram da mente humana, uma vez que não existe nenhuma evidência científica que sustente que os brancos e os negros tenham quaisquer diferenças biológicas para além da aparência física.
A discriminação surgiu juntamente com acontecimentos históricos arbitrários, perpetuando a ordem social estabelecida para as gerações futuras. Mesmo após a abolição da escravatura, a segregação persistiu devido a mitos e estereótipos sobre os negros e a forma como a sociedade os tratou durante séculos.
As pessoas criaram razões religiosas e científicas para a desigualdade, principalmente para justificar a escravatura, obter poder e sentir-se superiores.
Embora homens e mulheres sejam ligeiramente diferentes biologicamente, a desigualdade de género é o produto de construções sociais e culturais e não de diferenças biológicas. Desde a Revolução Agrícola, a maioria das sociedades tem sido patriarcais, educando e ensinando as mulheres a levar uma vida feminina e os homens, uma vida masculina. As raízes da desigualdade de género são complexas e ainda indefinidas. Existem diferentes teorias que tentam explicar por que as sociedades valorizam mais os homens, mas nenhuma fornece um argumento suficientemente convincente:
- Os homens são, na sua maioria, fisicamente mais fortes. No entanto, as mulheres não tinham acesso à educação, à política, ao sacerdócio e à lei, o que tinha pouco a ver com o poder físico.
- Os sistemas cognitivo e hormonal dos homens são mais violentos, o que os torna melhores soldados. Então, por que não eram as mulheres que administravam a guerra intelectualmente?
- As estratégias de sobrevivência tornaram os homens mais agressivos e ambiciosos, enquanto as mulheres exibiram características mais submissas e concentraram-se na criação dos filhos. Os homens procuraram o domínio social para encontrar um parceiro, e as mulheres escolheram o parceiro mais forte para cuidar deles e ajudar a criar os seus filhos. Curiosamente, o comportamento de alguns animais ilustra que a dependência feminina da ajuda com os filhos resultou em sociedades matriarcais.
As mulheres podem ter filhos e, embora a criação dos filhos seja uma capacidade natural, não é o seu único propósito. Além disso, os rótulos “natural” e “não natural” vêm da teologia cristã. A biologia diz que coisas não naturais não existem e que todas as possibilidades são naturais.
5. Dinheiro, impérios e religiões interligaram nosso mundo
O dinheiro, uma construção psicológica que representa o valor imaginado, surgiu em resposta à necessidade de troca de bens e favores. Promoveu uma cooperação massiva, permitindo-nos transformar a terra em alimentos e converter a saúde em conhecimento. Com o dinheiro, construímos economias robustas, mas perpetuamos a desigualdade e mudámos o nosso foco para a riqueza em detrimento de outros valores.
Os impérios trouxeram crueldade, violência, destruição e guerra, deixando um rastro de sofrimento. No entanto, também desempenharam um papel significativo na difusão de ideias, bens, instituições, tecnologia e culturas.
A religião moldou os valores e as crenças humanas, fez-nos sentir ligados e deu-nos um sentimento de pertença. O budismo, uma das principais religiões, está centrado em Siddhartha Gautama, um humano que questionou por que as pessoas experimentam infelicidade, ansiedade e frustração, independentemente de suas posses ou ações. Ele concluiu que o sofrimento surge de padrões cognitivos de comportamento.
Quando a mente experimenta algo desagradável, ela anseia por se livrar da irritação. Quando a mente experimenta algo agradável, ela deseja que o prazer permaneça e se intensifique. ~Yuval Noah Harari
Nossas mentes anseiam, e o desejo é amigo íntimo da insatisfação. A solução no Budismo é vivenciar os sentimentos como eles são, sem desejar mudá-los. Siddhartha Gautama criou meditações focadas nos sentimentos de uma pessoa e não no que alguém deveria sentir. É o caminho para alcançar o nirvana (o significado literal é “explodir”) – um estado transcendente, livre de sofrimento, fantasias, desejos e do senso de identidade – sem desejo significa sem dor.
A humanidade procurou dar sentido ao mundo através de vários mitos, superstições e religiões, incluindo animismo, politeísmo e monoteísmo. Lendas e ficções antigas indicam que resolver um enigma mental ou ousar pensar fora da caixa pode levar ao desespero e à catástrofe. No entanto, na contemporaneidade, as nossas crenças tornaram-se mais fluidas e frequentemente enfrentam um escrutínio.
No século XVI, ocorreu uma mudança significativa com o surgimento da Revolução Científica, iniciada na Europa Ocidental. A revolução deu-nos muitas perguntas e respostas. Quanto mais nós, como humanidade, sabemos, mais percebemos o quanto não sabemos.
A capacidade de questionar as nossas crenças e admitir a nossa ignorância acelera o nosso progresso.
6. Pagamos o preço pela nossa evolução
Nos últimos cinco séculos, a ciência e a tecnologia permitiram que os humanos avançassem além das expectativas. Embora a religião acredite que detém todas as respostas sobre a vida, a ciência utiliza a investigação empírica para encontrar soluções. Assim que percebemos que os desastres e os problemas globais ocorrem devido à nossa ignorância, o nosso foco mudou para a investigação científica.
Os cientistas realizaram pesquisas e estudos em áreas alinhadas com os nossos interesses religiosos, económicos e políticos ou com os desejos daqueles que estão no poder. Por exemplo, as viagens do capitão James Cook ajudaram a preparar o caminho para a colonização posterior de novas regiões. Sua expedição à Tasmânia resultou na trágica violência e extinção do povo da Tasmânia. Foi uma expedição científica ou uma operação militar para difundir o imperialismo europeu? Provavelmente ambos. Sempre houve uma ligação entre a ciência e o imperialismo, pois a conquista exigia desenvolvimentos científicos que os ajudassem a expandir-se.
Outra grande força do progresso científico é o capitalismo. Do ponto de vista financeiro, o capitalismo é um sistema baseado na propriedade privada e num mercado livre com o lucro como objetivo principal. Agora o capitalismo tornou-se mais do que um sistema económico; ele se espalhou por nossas mentes. Foi também a força do imperialismo europeu, uma vez que as autoridades financiaram expedições e descobertas, que levaram ao sucesso financeiro e à colonização. Concentrar-se apenas na riqueza e no poder também levou à escravidão, à exploração de pessoas e recursos, à poluição, às doenças e às mortes.
Sem valores éticos – o capitalismo carece de justiça.
Embora o capitalismo seja uma força de progresso, riqueza e inovações que resolvem os nossos problemas globais, é também uma força de desigualdade, degradação ambiental, exploração animal e comportamentos individualistas e consumistas. No geral, o capitalismo é um sistema complexo, que nos traz progresso e sofrimento. Mas o que podemos fazer em relação à parte do sofrimento?
- Reconheça que o sistema oposto – o comunismo – tem ainda mais desvantagens.
- Aprenda lições sobre os erros que cometemos no passado.
- Seja paciente, o bolo económico crescerá e as pessoas deixarão de ser necessitadas.
Você sabia? Devido ao desenvolvimento da economia de mercado de livre comércio, aproximadamente dez milhões de africanos escravizados foram transportados para a América durante os séculos XVI e XIX.
7. A Revolução Industrial é um ponto de viragem na nossa história
Há aproximadamente 200 anos, o início da Revolução Industrial marcou a nossa ligação com a tecnologia. Com a invenção de máquinas como a máquina a vapor, entrámos numa era de produção em massa e consumismo. A emergência do consumismo foi necessária para garantir a compra de bens e valorizar o capitalismo. Você já percebeu como as propagandas entram na sua cabeça, te convencendo de que você ficará mais feliz com determinado produto? Às vezes, podemos até sentir que não somos suficientes, então compramos algo para nos sentirmos melhor.
Fuja dos limites da realização materialista para abraçar o poder de experiências enriquecedoras, conexões significativas e crescimento pessoal.
A Revolução Industrial também nos tornou individualistas. No passado, os desejos e o bem-estar das pessoas dependiam da sua comunidade e família. Agora é responsabilidade do governo e do mercado realizar nossos desejos. Por exemplo, as pessoas costumavam precisar que os filhos as sustentassem quando envelhecessem; agora, o mercado nos fornece empregos, pensões e seguros.
Historicamente, as comunidades e as famílias impuseram restrições à nossa liberdade, determinando o nosso destino. No entanto, com o passar do tempo, adquirimos a capacidade de fazer escolhas em relação aos nossos parceiros e caminhos de vida. Esta liberdade recém-descoberta traz consigo o seu próprio conjunto de desafios. A evolução enraizou em nós uma predisposição para a vida comunitária, levando a sentimentos de desapego e isolamento na sociedade moderna. Portanto, a nossa imaginação colectiva criou coisas em que todos podemos acreditar e às quais pertencer, como empresas, nações, religiões e tribos de consumidores – grupos de pessoas ligadas com base nos seus interesses e no que consomem.
Transformámos significativamente o nosso mundo e elevámo-nos acima de todas as outras criaturas do planeta. Mas esses avanços tornaram o mundo um lugar melhor para se viver? Alguns argumentam que um leque mais alargado de capacidades torna-nos mais infelizes, à medida que trabalhamos mais arduamente e criamos novos problemas a partir do progresso, como a degradação ambiental ou a desigualdade. A nossa realidade não se alinha com o cérebro coletor que a evolução formou para nós durante milhões de anos. Também transformamos animais em máquinas para satisfazer as nossas necessidades, negligenciando as deles, para que eles também não sejam mais felizes. Outra perspectiva diz que progredimos eliminando a fome, as mortes e a violência. Resolvemos alguns problemas antigos, mas não podemos nos esconder dos novos por trás da palavra progresso.
A felicidade não depende realmente de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo comunidade. Pelo contrário, depende da correlação entre condições objectivas e expectativas subjectivas. ~Yuval Noah Harari
8. Conclusão
A nossa realidade tem duas dimensões: aquela que podemos ver – florestas, animais e lagos – e as “ficções” que inventamos – governos, empresas e nações. O destino da primeira dimensão depende do que imaginamos (a segunda dimensão) e de como a imaginamos. Todas as coisas, exceto a ciência e a realidade objetiva, são mitos que nos permitem construir uma sociedade próspera. Como resultado, se deixarmos de acreditar neles, até mesmo conceitos como direitos humanos e “Apple” também desaparecerão.
Tudo o que nos rodeia, desde a Internet aos governos, é produto das nossas mentes. E os nossos desejos baseiam-se nos mitos mais famosos da sociedade.
Sentimo-nos mais felizes do que os nossos antepassados nesta sociedade capitalista-consumista? Uma perspectiva é que a nossa felicidade depende principalmente da bioquímica e menos das condições psicológicas e sociológicas. O proprietário de uma empresa não é mais feliz do que um servo medieval, pois não é o dinheiro que nos deixa contentes, mas sim a serotonina, a dopamina e a oxitocina. Conseguir mais um milhão de dólares para o empresário é como comprar sapatos para um empregado. Outra visão é que você pode suportar qualquer coisa se entender o porquê e se isso for significativo. Cientificamente, a vida não tem sentido. Mas como as crenças numa vida paradisíaca dos povos medievais os tornavam felizes, podemos criar internamente as nossas razões para a felicidade. Outra solução é eliminar os desejos, aceitar nossos sentimentos e saber verdadeiramente quem somos.
As nossas capacidades de pensamento e comunicação uniram-nos e deram-nos um imenso poder sobre o planeta, e agora é nossa responsabilidade usar esse poder para melhor.
Experimente isso
- Reserve um momento para refletir sobre como os mitos da sociedade influenciaram a sua vida.
- Esteja atento aos itens da sua lista de compras e analise seu impacto ambiental e social.
- Apoiar empresas livres de violência e que tenham responsabilidade social.