Resumo do livro The Bible Recap by Tara-Leigh Cobble

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1. Leia, entenda e ame a Bíblia, enquanto se aproxima de Deus e de seu amor infinito.

A Bíblia é uma longa coleção de 66 livros individuais. Para alguns, é tão opressor e desafiador quanto essencial e bonito. Talvez você também tenha tentado lê-lo na esperança de compreender melhor a Deus. Mas em vez de aproximar você dele, na verdade se tornou uma barreira. As diferentes histórias, com sua variedade de perspectivas e estilos, serviram apenas para confundi-los e exauri-los, deixando-os frustrados e perdidos na fé.

Você não está sozinho. Existem alguns erros comuns que as pessoas cometem ao ler a Bíblia. É fácil para o leitor fiel tentar se encontrar no texto, vendo a Palavra como uma lista de tarefas, uma série de passos para ganhar o favor de Deus. Isso os leva a se concentrar nas mesmas passagens, ignorando o resto. Por sua vez, isto resulta em tirar conclusões sobre Deus sem ler a Bíblia inteira. Mas como você pode viver sua vida em torno de um livro que você não leu e de um Deus que você não conhece?

É aqui que entra The Bible Recap – uma análise e explicação cronológica e diária de todo o texto. Ao dedicar apenas 1% de cada dia a algumas passagens de cada vez, a Bíblia pode ser totalmente compreendida e apreciada em um ano. Embora não possamos fornecer a você um ano inteiro de aprendizado, este Blink serve como um guia aproximado para algumas das passagens mais significativas e significativas da Bíblia.

Recomendamos que você o use em conjunto com as próprias escrituras relevantes. Isso eliminará o mistério das escrituras e lhe dará um vislumbre da luz de Deus.

2. Gênesis e o começo de tudo

O melhor lugar para começar a Bíblia é – curiosamente – no início: Gênesis e os seis dias da criação.

Os primeiros capítulos não devem ser vistos como uma tentativa de responder a quaisquer questões sobre a vida – antes, Gênesis serve para revelar Deus e sua misericórdia. Há alguns que acreditam que o Senhor criou a Terra em seis dias literais, enquanto outros sugerem que cada “dia” foi um período prolongado que durou dezenas de milhares de anos. Isso não está claro e não vem ao caso. O que está claro é que isto não foi um acidente – Deus é o criador.

E ele sabia o que estava fazendo. Quando Deus criou Adão e Eva, o seu pecado inevitável não foi nenhuma surpresa. Na verdade, seu plano foi responsável por isso. Ele lhes diz em Gênesis 2:17 que “no dia em que vocês comerem” da árvore do conhecimento, eles certamente morrerão. Ele fala de quando e não de se. Ele sabia que isso iria acontecer!

E nisso você pode ver a misericórdia de Deus. Ele deixa Adão e Eva viverem, apesar de dizer que morrerão se comerem o fruto. Mesmo em seus pecados, ele os segue por amor à humanidade e mostra misericórdia e disciplina.

Sua misericórdia e amor pela humanidade são vistos novamente quando ele envia o dilúvio para exterminar a linhagem corrompida de Adão. Ele forma um pacto com Noé, instruindo-o a construir o arco e salvar a si mesmo e sua família.

É a família de Noé – oito indivíduos no total – que Deus ordena que se multiplique e encha a terra. Isto inicia a linhagem de descendentes até quando ele envia o Messias, cerca de 2.000 anos depois.

Então, o que podemos tirar desses primeiros capítulos que compõem o livro de Gênesis? Enquanto Adão e Eva fugiam dele, Deus os perseguiu; mas não foi para puni-los. Em vez disso, ele os procurou para vesti-los. Quando a humanidade caiu, ele ainda nos amou. E ele continua a nos amar.

Tudo isso mostra o amor e a dedicação absolutos de Deus pela humanidade e o fato de que ele tinha um plano desde o início.

3. As provações de Jó

Você já sentiu que o mundo está atrás de você? Que nada está dando certo? Que forças fora de seu controle continuam te derrubando e tornando sua vida uma miséria? É nesses tempos sombrios que você deve se aprofundar no livro de Jó.

Jó surge cerca de 400 anos depois do grande dilúvio, e as coisas não parecem estar indo muito bem para ele. Homem inocente, bom e temente a Deus, Jó se encontra no centro de uma conversa entre Deus e Satanás. Satanás quer testar Jó – matando seus servos, destruindo seu gado e atormentando-o com feridas horríveis.

É interessante notar que Satanás não tem o poder de fazer isso sozinho, mas Deus permite isso – com a condição de que Satanás não tenha permissão para matar Jó.

Mas então Jó se afastou de Deus? Não. Apesar de tudo isso, Jó continua a elogiá-lo. Ao longo dos capítulos, os amigos de Jó conversam com ele, insistindo que ele merece isso.

Mas seus amigos estão errados. Seu grau de sofrimento não está relacionado com o que você “merece”. Se fosse, devem ser os ricos e saudáveis que são justos, e a família pobre que perde a sua casa para um furacão deve ser pecadora, certo? Bem, não, Deus não funciona assim.

E Jó sabe disso. Claro, ele aceita que Deus tem algum arbítrio no que está acontecendo. Ele é Deus, afinal. Nada acontece sem a permissão dele. Mas, apesar de tudo isso, Jó reconhece que não entende – e não pode – compreender completamente o plano de Deus. Ele deve ser paciente e sofrer.

Nos capítulos finais, Deus finalmente fala com Jó e seus amigos. Ele os castiga pelas suposições que fizeram e pela retidão com que falaram. Mas, em sua misericórdia, ele perdoa a todos. E num ato final de amor, ele restaura tudo o que foi tirado de Jó – seus amigos, seu gado e sua reputação.

Portanto, no final das contas, o livro de Jó trata de paciência, perseverança e fé.

Se você se encontrar em um lugar escuro, não desista. Deus é a sua esperança e a sua luz, e é nesses tempos sombrios que você deve procurá-lo mais do que nunca.

4. A Sabedoria de Eclesiastes

Imagine que você tivesse tempo e recursos para viver como quiser. Como você viveria sua vida mais alegre? Isto é exatamente o que o pregador – muito provavelmente Salomão – se propõe a descobrir no livro de Eclesiastes.

Ele começa se jogando no trabalho. Mas onde isso leva? Grandes edifícios eventualmente desabam, a tecnologia torna-se obsoleta e qualquer dinheiro ganho é reduzido através de impostos. Apesar de trabalhar duro, o pregador descobre que ainda se sente vazio – possivelmente ainda mais do que antes!

Então, que tal diversão e prazer? Certamente isso leva a uma vida alegre. Mas, infelizmente, ele logo descobre que qualquer alegria proveniente de festas, música e concubinas é passageira e insatisfatória. Qualquer prazer ou conhecimento que ele obtenha com isso é prejudicado pelo fato de que ele ainda vai morrer.

O homem sábio e o tolo morrem no final e quaisquer bens deixados para trás acabam com outra pessoa. Então qual é o objetivo?

É aí que o pregador decide começar a viver o momento e a trabalhar para o Senhor. Ele observa que a vida é dividida em pares de estações: “tempo de nascer” e “tempo de morrer”. "Um tempo para o luto e um tempo para a dança." A vida é complexa e contraditória – mas Deus está trabalhando em tudo isso. Tudo o que existe e acontece é por sua vontade e mesmo o homem mais sábio é incapaz de compreender tudo.

Este elemento desconhecido nos lembra que não somos Deus, por isso devemos confiar a ele as coisas que não sabemos. Então, que conclusão o pregador tira de tudo isso?

O versículo sete diz:

O pó volte à terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu”.

No final das contas, nossas vidas sempre serão cheias de dor e alegria, mas o importante é que caminhemos e obedeçamos a Deus – não importa o que aconteça.

5. O início do Novo Testamento e a vinda de Jesus

Após o fim do Antigo Testamento, houve um período conhecido como os 400 anos de silêncio. Não há nenhuma palavra ou sinal registrado de Deus. Mas a humanidade está bastante ocupada. O povo judeu, tendo sido expulso pelos babilônios, é dominado primeiro pelo Império Persa e depois pelo Império Romano.

O povo judeu está cansado; exilados e escravos em sua própria terra, oprimidos por um dos impérios mais cruéis já vistos. Simplificando, eles estão prontos para um salvador.

A história de Jesus Cristo é contada através de diferentes lentes de quatro Evangelhos, muitas vezes sobrepostos. A lente de Lucas é principalmente Jesus como homem, a de João é Jesus como Deus, a de Mateus é Jesus como rei e a de Marcos é Jesus como servo. Estas podem parecer contraditórias – Deus e o homem? Rei e servo? Mas estas justaposições funcionam para fornecer uma imagem mais clara do filho de Deus.

Ao realizar os seus milagres, Jesus procura os indesejados e não amados – aqueles rejeitados pelos rabinos e odiados pelos habitantes locais. Ele está lá para libertar os oprimidos e presos, trazer visão aos cegos e boas notícias aos pobres. Isto exemplifica a verdadeira extensão do amor de Deus.

No famoso sermão da montanha de Jesus, ele diz que somos espiritualmente pobres. Quando percebemos isso, nos tornamos mansos ou suscetíveis à influência. Essa mansidão cria em nós o desejo de que Deus nos torne mais justos. E porque sabemos o que é lutar, podemos mais facilmente mostrar misericórdia para com os outros.

Mas não deveríamos simplesmente transformar as mensagens e bênçãos de Jesus numa lista de verificação, numa série de coisas que precisamos fazer para entrar no céu. Não podemos apenas estar certos em nossas ações, devemos também estar certos em nossos corações. Temos que ser perfeitos, assim como o Senhor é perfeito.

Isto, claro, é impossível. É somente através do sacrifício de Jesus – a sua vida perfeita e a sua morte perfeita – que os cristãos acreditam que podem finalmente alcançar essa justiça.

6. Traição na Última Ceia

Na última ceia, Jesus anuncia aos seus 12 discípulos que será traído por um deles. Quando todos os seus amigos, exceto um, o chamam de Senhor, Jesus afirma quem é. Judas vendeu Jesus aos romanos por 30 moedas de prata.

Um detalhe sobre a última ceia só é mencionado no Evangelho de João – Jesus lava os pés dos seus discípulos. Geralmente esse é o trabalho de um escravo ou servo, mas Jesus o faz mesmo assim.

Notavelmente, Jesus não tenta dominar ou impedir Judas quando tem oportunidade. Ele conhece o plano do Pai. Ele conhece o papel que o mal desempenha nisso. Ele serve Judas junto com todos os outros.

Com as autoridades romanas a caminho para prendê-lo, Jesus dá algumas ordens aos seus discípulos: diz-lhes que se amem uns aos outros como ele os amou. Então ele diz a eles para pegarem uma espada. Embora isto possa inicialmente parecer um plano final para derrubar Roma, não é o caso.

Há três coisas que Jesus poderia ter querido dizer com isso. Primeiro, a espada poderia referir-se à prontidão espiritual. Alternativamente, ele poderia estar preparando seus seguidores para se defenderem fisicamente dos atacantes que se aproximavam. A terceira possibilidade é que ele soubesse que os romanos precisariam de uma causa legal e que portar armas daria às autoridades a prova de que precisavam para prendê-lo.

Quando as autoridades finalmente chegam com suas tochas, Pedro, num ato de defesa, usa sua espada para cortar a orelha de um soldado. Mas Jesus o detém e cura o próprio soldado que veio prendê-lo.

Ao longo de tudo isso, Jesus enfatiza a alegria e a paz que tem por nós: “Não se turbe o vosso coração”. “… minha alegria pode estar em você, e sua alegria pode ser completa.” “Seus corações se alegrarão e ninguém tirará sua alegria de vocês.”

Jesus se submete ao plano de seu Pai com humildade e amor.

O sangue do seu sacrifício cobre todos os que crêem, trazendo a paz e a esperança que sempre foi prometida!

7. Revelação e a beleza que está por vir

A Bíblia termina com as palavras de João – provavelmente o apóstolo – numa pequena prisão numa ilha. Depois de tentarem, sem sucesso, queimá-lo vivo, os romanos decidiram simplesmente trancá-lo. E aqui ele escreveu uma carta com a revelação de Jesus, na forma de uma série de visões que antecederam o retorno de Jesus.

Algumas dessas visões são violentas e assustadoras, mas Jesus nos diz para “não temer”. E por que um verdadeiro crente deveria ficar com medo? Se você confia e ama a Cristo, então sabe que estará caminhando ao lado dele nestes dias finais.

O Apocalipse está repleto de números e símbolos – 24 anciãos ao redor do trono de Deus, sete selos nos pergaminhos, quatro cavaleiros em quatro cavalos – e é tentador tentar encontrar pistas sobre quando esta segunda vinda acontecerá. Mas lembre-se de que isso é uma revelação. Se Deus quer revelar algo, ele não vai tentar esconder, vai?

Embora pela natureza da visão de João ainda haja algum simbolismo. A certa altura, há uma fera marinha de sete cabeças e dez chifres que todo mundo adora. Isso provavelmente representa Roma. Na época, Roma era o foco da religião para aqueles que não adoravam a Deus.

A besta do mar é derrotada pelo cordeiro – Jesus – que dá a vida pela vitória. Quando Jesus aparece vestindo um manto tingido de sangue sobre um cavalo branco, a espada que sai de sua boca representa o fato de que sua Palavra é sua arma.

Perto do fim da visão e, portanto, do fim da Bíblia, o céu e a Terra passam, para serem renovados. Através desta renovação, surgirá a nova Jerusalém – um cubo gigante de ouro incrustado de jóias, com 2.300 quilómetros de cada lado.

Não haverá templo porque Deus é o templo. Neste lugar lindo é sempre dia, porque Deus é luz. A água da vida flui. A Árvore da Vida cresce por toda parte. Mas, diferentemente de quando Adão e Eva comeram o fruto da árvore, isso não é mais proibido. Qualquer um pode comer o quanto quiser.

No final, Jesus diz que voltará três vezes. Esta é uma promessa para todos os que acreditam.

À medida que o último livro da Bíblia chega ao fim, João responde a esta promessa: “Amém. Vem, Senhor Jesus!

8. Resumo Final

A Bíblia é um livro enorme que pode ser lido continuamente por suas inúmeras lições sobre a vida e o caminho de Deus. As partes abordadas neste Blink são apenas uma pequena amostra dos insights que The Bible Recap tem a oferecer.

Ao considerar a Bíblia um pedaço de cada vez, ela pode ser entendida na sua totalidade – não apenas como uma lista de verificação de como viver uma vida boa. E através dessa compreensão, podemos ver o verdadeiro caráter de Deus.

Desde a queda de Adão e Eva e as provações de Jó até o sacrifício de Jesus Cristo e a bela promessa do Apocalipse, o amor de Deus brilha em tudo, e caminhar ao seu lado é nunca estar sozinho.

Assim como diz Tara-Leigh Cobble: "É nele que está a alegria!"

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